VEREADORA DO PSOL PODE ESTAR COM OS DIAS CONTADOS
- Jornal do Juveve
- 1 de set.
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Professora Ângela sob risco de cassação por INCITAR e fazer apologia às drogas em plena Câmara de Curitiba

O que era para ser um debate público sobre políticas de saúde virou munição pesada contra a vereadora Professora Ângela Alves Machado (PSOL). A Câmara Municipal de Curitiba decidiu, por 29 votos a 6, abrir uma Comissão Processante que pode resultar na cassação do mandato da parlamentar, acusada de apologia ao uso de drogas após a distribuição de uma cartilha polêmica em audiência pública.
UM TIRO NO PÉ
Ângela apostou na bandeira da “redução de danos” para se promover como progressista, mas o efeito foi o contrário: virou símbolo de irresponsabilidade política. O material distribuído em audiência foi interpretado como um incentivo velado ao uso de drogas, um escândalo que a própria sociedade curitibana não engoliu.
O PESO DA CÂMARA
O recado do plenário foi devastador: 29 votos contra apenas 6. A esmagadora maioria não comprou a narrativa da vereadora. A denúncia, apresentada pelos vereadores Bruno Secco, Da Costa e Sidnei Toaldo, agora será investigada por uma Comissão Processante que tem poder para arrancar Ângela da cadeira antes mesmo do fim do mandato.
A DEFESA QUE NÃO CONVENCE
Tentando virar o jogo, Ângela afirma que a cartilha apenas apresentava diretrizes respaldadas por órgãos como OMS e Ministério da Saúde. Mas, na prática, a linha entre “reduzir danos” e “normalizar drogas” parece ter ficado tênue demais. Para seus críticos, foi o estopim da quebra de decoro parlamentar.
O FUTURO INCERTO
Com a Comissão formada, o processo pode durar até 90 dias. No horizonte, está a cassação, e se depender do clima político atual, a vereadora não terá vida fácil. Sua insistência em travar batalhas ideológicas pode custar o maior capital de qualquer parlamentar: o próprio mandato.
Se a cartilha era para “orientar”, o resultado foi exatamente o oposto: Ângela conseguiu unir direita, centro e até setores da esquerda contra si. Em Curitiba, a polêmica virou um divisor de águas, e pode transformar a “professora” em ex-vereadora mais rápido do que qualquer lição de política já ensinada em sala de aula.
Douglas Presibella – Assessor de Imprensa @imprensa.cwb
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