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Giorgia Prates critica uso político do episódio: “espetáculo para redes sociais”

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Na avaliação da vereadora Giorgia Prates - Mandata Preta (PT), o episódio na UFPR foi transformado em palco de disputa eleitoral. Ela apontou que a condução da crise serviu mais à autopromoção política do que à proteção da comunidade acadêmica.


Para a vereadora, o confronto poderia ter sido evitado se tivesse prevalecido o diálogo, já que a universidade havia tomado a “decisão soberana” de cancelar a atividade para resguardar a segurança de estudantes e professores. Nesse sentido, a parlamentar acusou vereadores de transformarem a tensão em “espetáculo para redes sociais”.


Giorgia Prates também questionou a forma como a Polícia Militar foi inserida no episódio. Segundo ela, a corporação, que deveria ser respeitada pela função de segurança pública, acabou “usada como massa de manobra de uma situação eleitoreira”. Prates ressaltou que “todo extremismo é prejudicial à sociedade” e que “[o extremismo] não serve de nada, a não ser para provocar exatamente aquilo que vimos: confusão”. A parlamentar destacou que a radicalização não protege a cidade nem fortalece a democracia, mas apenas alimenta disputas de narrativa.


As falas da vereadora foram feitas em um segundo momento de discussão do ocorrido na UFPR, quando a Câmara já discutia a moção de protesto “contra os atos violentos dos militantes de extrema-esquerda que impediram a palestra”, apresentada por Kilter. A moção de apoio à PMPR foi aprovada em votação simbólica, com cinco votos contrários, que não são identificados, porque nesse tipo de contagem não é utilizado o painel eletrônico. Na semana que vem, a moção de protesto volta a ser debatida na segunda-feira (22).


Fonte: CMC

Foto: Rodrigo Fonseca/CMC

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