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Um grupo de tutores se reuniu no Parque Barigui, na capital, para pedir leis mais rigorosas contra o maus-tratos de animais.
Dois casos de agressão a animais, fez com que tutores se reunissem para promover essa manifestação. No caso do Fox, o cachorro teve o focinho arrancado pelo cachorro de um vizinho, por supostamente latir demais. Já a Cereja levou um golpe na cabeça, por um professor universitário Federal.
"Estamos aqui apoiando esse projeto de lei para que vire crime este tipo de caso e é isso que estamos apoiando. Essa história do Fox comoveu o país. Estamos aqui para que se torne lei uma punição maior para quem usa o animal como arma. Aqui na nossa região tivemos o caso da Cereja que foi morta só por latir. As pessoas só fazem isso porque não existem leis rigorosas", disse.
Além de aumentar a pena para o crime de maus-tratos a animais, o projeto quer proibir a posse de animais ferozes por condenados pela Lei Maria da Penha e instituir regime fechado para quem utilizar animais como arma. O delegado Guilherme Dias, chefe da Delegacia do Meio Ambiente de Curitiba, explicou ao Nosso Dia a importância da manifestação de hoje.
"Manifestações são importantes para as revisões das leis. É ainda uma pena pequena e irrisória. Precisamos avançar na lei, que atinja todos os animais e não apenas cães e gatos. Hoje, a lei prevê prisão de dois a cinco anos, que na prática inviabiliza a prisão do autor, que acaba revertida para multa ou prestação de serviços. Isso precisa mudar", destacou.
Dona de dois cães da raça Spitz Alemão, a educadora Flavia Vicentin disse que a luta é por todos os animais. "Nós queremos ser a voz daqueles que não tem voz e são vítimas de maus-tratos. Queremos que essa lei seja promulgada, porque quem faz isso, faz porque sabe que não terá punição. É isso que não pode mais acontecer", concluiu.
Matéria feita em parceria com o o site Nosso Dia
Foto: Geovane Barreiro - Nosso Dia