Forninho, Fornão, Fornello, Mangiare, Arandela, Casa Antiga, Churrascaria Alberdin,
Domênico, Churrascaria Alto da Glória, Adauto, Pastelaria Juvevê, Baggio. Mais recentemente Conversa Fiada, Tierra del Fuego, Vindouro, Garbanzo e outros tantos.
Nossa região sempre foi pródiga em bons bares, restaurantes e pizzarias.
Uma ala dos frequentadores do bar do Dionísio é composta por profissionais desses estabelecimentos, garçons e garçonetes, chefs, cozinheiros e auxiliares, maitres e proprietários.
Aqueles que servem almoço e jantar costumam ter um intervalo entre 3h e 5h da tarde e vão dar uma “relaxada” no bar, jogar uma sinuca e conversar. Ao final do serviço à noite voltam pro happy hour aguardando o “madrugueiro”, como é chamado o ônibus da madrugada que circula de hora em hora. Alguns envolvidos na jogatina adiavam o embarque para a próxima hora repetidamente.
Nessas horas acontece de tudo, troca de receitas, oferta de emprego, macetes culinários, conversas fiadas, criticam o futebol, a política e a economia. É uma Babel de sotaques, os nordestinos do Mangiare, os gaúchos do Domênico, mais: “pé vermeios”, caiçaras, catarinas, paulistanos, cariocas e por aí vai.
Natal é um dos que vieram com esta ala, hoje trabalha com eventos gastronômicos, já não bate “ponto” com a turma, mas vem de vez em quando. Negro, de chapéu de feltro, boa praça e boa prosa tem facilidade em puxar conversa com qualquer um, mesmo que desconhecido. Toma sua cota, embora às vezes qualquer brisa pareça uma tempestade, conversa, quer saber das nossas famílias, espírita, coloca todos que estão com problemas em suas orações. Inclusive o “espirito que tosse” que vocês vão conhecer no próximo capítulo, se tiverem paciência.
Natal, Capitão, Paulão, Salsicha (não confundir com o Vina) e tantos outros que se dedicam a servir nessas casas onde a boa comida e a boa bebida atraem fregueses de toda a cidade e até gente de fora, também tem um ambiente onde são servidos e onde relaxam, conversam, criticam e se divertem.
Watson
Comments