No ano de 2017 na Praça do Gaúcho, bairro São Francisco, Renato Freitas e seus amigos estavam escutado música, quando os guardas municipais abordaram, alegando que o volume estava muito alto.
No processo, os agentes afirmaram que foram chamados de 'guardas de bosta', enquanto Freitas alega que um dos amigos foi agredido.
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) confirmou na última terça-feira a sentença condenatória contra o deputado estadual Renato Freitas (PT) pelo crime de desacato. O petista é acusado de ter desacatado guardas municipais em 2017, em Curitiba. O caso aconteceu quando Freitas ainda não tinha um cargo público, já que ele se elegeu apenas no ano 2020 para o primeiro mandato como vereador de Curitiba.
Cabe recurso da decisão e, enquanto todos não forem julgados, Freitas não corre risco de perder o mandato. Entretanto, caso o processo transite em julgado, ou seja, não haja mais como recorrer, é previsto a perda do mandato do petista. O deputado já foi condenado em primeira instância em 2019 e a defesa tinha entrado com o recurso, que foi julgado na terça.
Procurada, a assessoria de Freitas informou ter um habeas corpus não conhecido pelo Tribunal de Justiça do Paraná, o qual optou por esperar a conclusão dos recursos, antes de ingressar no mérito proposto do constrangimento ilegal debatido.
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