Mamografia: o que saber para fazer com mais conforto e segurança
- Jornal do Juveve
- 21 de out.
- 2 min de leitura

A mamografia é um exame essencial para a detecção precoce do câncer de mama — um cuidado que salva vidas. Muitas mulheres evitam ou adiam o exame devido ao medo de dor, desconforto ou dúvidas. No entanto, saber como se preparar e escolher o melhor momento pode fazer a diferença, garantindo um resultado mais seguro e eficaz.
Por que o momento do ciclo menstrual importa?
Os níveis hormonais mudam a sensibilidade, a densidade e o volume das mamas durante o mês. Nos dias próximos à menstruação, as mamas tendem a ficar inchadas, doloridas e sensíveis, o que pode aumentar o desconforto durante a compressão da mamografia, dificultar a captura das imagens e deixar a mulher mais tensa e menos colaborativa. Após a menstruação, quando os hormônios se estabilizam, as mamas ficam menos sensíveis — esse é o período mais indicado para a realização do exame.
Cuidados práticos antes do exame:
Evite usar desodorante, talco, loções ou cremes sobre as mamas ou nas axilas no dia da mamografia, pois esses produtos podem causar manchas (“artefatos”) nas imagens, alterando o resultado. Prefira roupas confortáveis, de duas peças, para facilitar o procedimento. Leve consigo exames anteriores, como mamografias e ultrassonografias, se houver, para comparação dos resultados. E responda às perguntas da equipe com sinceridade, pois essas informações ajudam a complementar seu histórico e garantir uma avaliação mais completa.
A detecção precoce é importante.
O autoexame das mamas é uma maneira simples e rápida de perceber alterações. Se notar caroços, mudanças na pele (como aspecto avermelhado ou de “casca de laranja”), alterações nos mamilos ou saída espontânea de líquido anormal — especialmente transparente —procure um médico imediatamente. Você sabia que até 80% dos tumores de mama são identificados pela própria mulher, seja durante o banho ou no autoexame? Lembre-se: o autoexame é a primeira forma de precaução e a mamografia é o passo essencial para o diagnóstico precoce e eficaz.
O artigo foi escrito por Kawanne Stadler, voluntária do Projeto Estímulo




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