Não escrevo para agradar críticos...
Escrevo porque o mundo é cíclico
entre o doce e o cítrico.
Escrevo porque me descrevo
e de repente me descubro
em alto-relevo.
Escrevo para sensibilizar leitores
e não para enganar eleitores.
Escrevo porque sinto
o gosto absinto
de estar vivo.
Escrevo porque livro,
porque cismo,
porque quero
voar livre na vida
como um quero-quero.
Na palavra manuscrita
busco ninho e carinho,
faço do momento eterno,
passarando sozinho,
primaverando inverno...
(Igor Veiga / PERIGOR)
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