Fisioterapia Dermatofuncional: Avanços, Desafios e Implicações Éticas na Prática Profissional

A fisioterapia Dermatofuncional tem ganhado destaque como área em expansão, impulsionada pela demanda por procedimentos não invasivos voltados ao bem-estar e à melhora da aparência. Essa atuação amplia o mercado de trabalho para fisioterapeutas e pode ter efeitos terapêuticos importantes, como na drenagem linfática no pós-operatório. No entanto, também levanta preocupações sobre uma possível descaracterização da profissão, afastando-se da reabilitação funcional.

Críticas apontam riscos de superficialização das práticas e conflitos com outras áreas da saúde e da estética. Por isso, é fundamental que a atuação seja regulamentada, ética e baseada em evidências. No Brasil, a Resolução COFFITO nº 362/2009 reconhece a Fisioterapia Dermatofuncional como especialidade, exigindo formação específica.

Para que a fisioterapia estética se consolide de forma responsável, é necessário garantir qualificação profissional, limites éticos e compromisso com a identidade da fisioterapia como ciência da funcionalidade e da saúde integral.

Texto produzido por:

Isabella Spitzer, Vitoria Oliveira, Hemily Eugênia e Rafaela Puertas,

estudantes de fisioterapia da Unidombosco, como parte de atividade acadêmica.

Referências

ANDRADE, L. M.; PEREIRA, R. S.; OLIVEIRA, T. P. Fisioterapia Estética: avanços e desafios éticos na prática profissional. Revista Brasileira de Fisioterapia, 2023.

COSTA, M. J. et al. A atuação do fisioterapeuta na estética: revisão integrativa. Revista Saúde e Desenvolvimento, 2021.

SILVA, A. C.; RODRIGUES, F. M. Fisioterapia estética: entre a promoção da saúde e a descaracterização profissional. Cadernos de Fisioterapia, 2022.

SOUZA, P. R.; ALMEIDA, F. D. Drenagem linfática no pós-operatório de cirurgias plásticas: uma revisão sistemática. Fisioterapia em Movimento, 2020.

COFFITO. Resolução nº 362, de 20 de maio de 2009. Reconhece a Fisioterapia Dermatofuncional como especialidade do Fisioterapeuta.