Curitiba é minha musa,
minha musa menina
que me usa, me abusa e me alucina
em meio as incertezas diárias
de sua mudança de clima.
Quando passo por ela
tentando ser prosa,
finge que não me conhece;
nem me dá bola.
Como é orgulhosa
esta minha menina.
Faz parte do seu charme
sua constante cisma...
Independente de outras,
ela sabe que sou só dela:
a mais bela donzela
que se faz cidade
da minha cautela,
da minha mocidade
e de todo meu amor
que brota da vontade
de poder ser quem sou...
(Igor Veiga / PERIGOR)
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