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  • Foto do escritorJornal do Juvevê

BANHO


Quando tomo banho,

me assanho...

Lembranças escorrem e percorrem

cada desejo ansioso...

Minhas asas

não conseguem me levar

até o seu corpo...

Por isso no banho,

mesmo em dúvida,

sonho com a dádiva

da sua companhia

e ao mesmo tempo

tateio uma saída

pela via solidária

de uma mãozinha amiga

que te homenageia secretamente

através da mente

e da quiromania...


(Igor Veiga / PERIGOR)

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