Com o objetivo de incentivar a participação de garotas em olimpíadas de conhecimento, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) vai criar o Prêmio Meninas Olímpicas. A ação está prevista no projeto de resolução 13/2021, de autoria da deputada Cristina Silvestri (PSDB), 3ª vice-presidente da Casa. A proposição foi aprovada em segunda discussão na sessão plenária desta segunda-feira (27).
Em média, 10% das crianças e adolescentes premiados nas principais olimpíadas científicas do Brasil são meninas. “O baixo percentual de representação feminina se repete na política, na direção de grandes empresas e nos centros de pesquisa de excelência. O incentivo ao protagonismo científico dessas garotas contribui para aumentarmos a atuação das mulheres em pontos estratégicos da sociedade, diminuindo a desigualdade de gênero”, defende a deputada Cristina.
“A premiação é uma forma de o Poder Legislativo reconhecer talentos femininos em diversas áreas do conhecimento, como Matemática, Química, Astronomia, Física, Linguística, Biologia e Informática”, pontua Cristina Silvestri, que foi a primeira procuradora especial da mulher da Alep, de 2019 a 2022.
O projeto também é assinado pelo presidente da Alep, Ademar Traiano (PSD), e pelos deputados Luiz Claudio Romanelli (PSD) e Tercílio Turini (PSD), que faziam parte da Mesa Executiva da Casa na legislatura anterior.
PREMIAÇÃO
Conforme o projeto, o Prêmio Meninas Olímpicas será entregue uma vez por ano a estudantes da rede pública de ensino do Paraná medalhistas em olimpíadas científicas. A premiação terá três categorias e duas garotas serão premiadas em cada uma delas. Elas receberão diploma em solenidade realizada próxima ao Dia Internacional da Mulher (8 de março).
Na categoria nível 1 poderão se inscrever estudantes do 6º e do 7º ano do ensino fundamental. No nível 2, alunas do 8º e do 9º ano. Já o nível 3 reunirá aquelas que estão cursando o ensino médio. A relação das estudantes homenageadas será elaborada pela Procuradoria Especial da Mulher da Alep e homologada pela Mesa Diretora.
A criação da premiação foi motivada pelo Movimento Meninas Olímpicas, idealizado pela professora Nara Martini Bigolin, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e inspirado na trajetória das irmãs Natália e Mariana Bigolin Groff. Juntas, elas somam mais de 60 medalhas em olimpíadas de conhecimento nacionais e internacionais nas áreas de Matemática, Física, Química, Informática, Astronomia, Linguística, entre outros.
Foto: Valdir Amaral/Alep
Fonte: Gabinete da Deputada Estadual Cristina Silvestri
Comentários