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  • Foto do escritorJornal do Juvevê

AMOR PELO RIO GRANDE DO SUL E PELA LIBERDADE


Sempre tive um carinho grande pelo Rio Grande do Sul e isso começou aos meus 15 anos quando me tornei fã da banda de rock, Engenheiros do Hawaii. Hoje a paixão pela banda já não é tão forte assim, mas foi a partir desse detalhe que esse sentimento nasceu.

Por meio das minhas viagens, seja a passeio ou a trabalho, consequentemente conheci muitos gaúchos. Admito que esse “bairrismo” deles me incomodava um pouco, hoje minha opinião mudou. O orgulho da tradição e a força de vontade serão alguns dos fatores que vão fazer a diferença na reconstrução do estado sulista.

Acredito que a dificuldade transforma pessoas que, por sua vez, começam a pensar, agir, planejar com mais cautela e criar alternativas para amenizar sofrimentos e adversidades. E isso só é possível em uma sociedade livre.

O Japão é uma evidência clara disso, já que possui uma das piores, se não a pior, geografia do planeta. O país está próximo de quatro placas tectônicas, o que causa abalos frequentes de terremotos e tsunamis. Em virtude disso, o país conta com uma infraestrutura de molas que sustentam seus edifícios evitando perigos maiores de quedas. Além de contar com avisos de oscilações sísmicas.

O solo da ilha é rochoso, o que não colabora com a agricultura. O espaço físico é limitado para a criação de animais de grande porte. Por isso é um país que se alimenta de frutos do mar e carne de porco.

Mesmo diante de tantos problemas, o Japão é um país que investe em educação. O índice de corrupção é baixo e a sociedade é incentivada a desenvolver tecnológica, pesquisas e, assim contribuir para a redução de crises. O Japão é uma sociedade capitalista, ou seja, uma sociedade de oportunidades, escolhas e diversas opções.

O Brasil teria potencial para reduzir seus problemas se não fossem as cobranças abusivas de impostos, a burocracia e a intervenção do Estado. Não há muito o que se esperar de um país com educação precária. Isso seria o primeiro passo para a mudança.

A mobilização nacional em ajudar o Rio Grande do Sul partiu, exclusivamente, do povo. Enquanto a grande mídia divulgava um show de vulgaridade, a iniciativa privada foi à luta para diminuir a dor gaúcha. Enquanto o Governo Federal está “perdido tentando achar o tempo certo” para liberar verba coerente ao tamanho do estrago, outros Governos Estaduais continuam enviando suas contribuições. Mas quem realmente está dando um show é o povo brasileiro. Dando um show de empatia e amor ao próximo.

Mesmo com rumores de que os órgãos públicos estariam pedindo nota fiscal das doações e bloqueando caminhões por excesso de peso, o povo não teve receio de enfrentar quilômetros de estrada. O único objetivo é ajudar os gaúchos e estimular o resto do país com o voluntariado. Trabalho esse organizado por muitos em menos de 24h.

Este ano teremos eleições municipais e espero que a população se lembre de quem atrapalha a sociedade. Ficar isento diante dos problemas é estar ao lado de quem propaga o mal.

O povo gaúcho vai vencer essa batalha e, consequentemente, todo o povo brasileiro ganhará com isso.

A sociedade livre prospera!

O povo brasileiro tem sede de liberdade


Uma bancária que nas horas vagas ama escrever. Essa habilidade era mais forte quando se tornou bacharel em Jornalismo no ano de 2008. Abandonou a profissão quando teve a oportunidade de ingressar em um grande banco de varejo em 2012. Possui duas certificações no mercado de capitais, uma pós-graduação em Gestão de Negócios e atualmente estuda Economia da Escola Austríaca pelo Instituto Mises Academy.Apaixonada por música, pratica aulas de canto e se interessa muito por política, história, economia, viagens, cultura e estoicismo.

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