Sou poeta do morro...
Do morro nosso de cada dia.
Alguém que se perdeu na via infinita
da encruzilhada da vida...
Poeta que morre ou que morria
de tanto sonhar com outro lugar
onde se permita a fantasia
de ser amado e de amar...
Sou aquele que sempre ressuscita
em cada palavra de poesia,
através do olhar de quem lê
e opera o milagre
de transformar em vinho o vinagre
de quem no nosso país
sobrevive da arte...
(Igor Veiga / PERIGOR)
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